Onde está o corpo estranho? Dois casos clínicos

Authors

  • Joana Rebelo Serviço de Pediatria, Centro Hospitalar de São João, Porto
  • Teresa Almeida Campos Serviço de Pediatria, Centro Hospitalar de São João, Porto
  • Américo Gonçalves Serviço de Pediatria, Centro Hospitalar de São João, Porto
  • Eunice Trindade Unidade de Gastroenterologia Pediátrica, Serviço de Pediatria, Centro Hospitalar de São João, Porto
  • Jorge Amil Dias Unidade de Gastroenterologia Pediátrica, Serviço de Pediatria, Centro Hospitalar de São João, Porto

DOI:

https://doi.org/10.25754/pjp.2012.640

Abstract

Na suspeita de ingestão de corpo estranho (CE) deve ser realizada radiografia cervico-toraco-abdominal que permita identificar a sua posição e determinar, juntamente com a informação do tipo de CE e a presença de sintomas, a necessidade e urgência da remoção endoscópica. Apresentam-se dois casos referentes à ingestão de CE, nos quais a radiografia cervico-toraco-abdominal em pé demonstrava aparente localização intestinal, apesar de decorridas poucas horas após ingestão. A radiografia em decúbito dorsal e posição de Trendelenburg permitiu a identificação da posição intragástrica e a remoção endoscópica. A abordagem radiológica inicial é habitualmente realizada na incidência de face postero-anterior, em pé, embora outras, tais como o decúbito dorsal ou Trendelenburg, possam ser úteis, principalmente perante dúvidas quanto à localização intra-abdominal exacta.

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