Bócio congénito em filho de mãe com doença de Graves: hipotiroidismo ou hipertiroidismo neonatal?

Authors

  • Liliana Pinho
  • Joana Magalhães
  • Susana Pinto
  • Mª Guilhermina Reis
  • Helena Cardoso
  • Teresa Borges

DOI:

https://doi.org/10.25754/pjp.2010.4341

Abstract

Na grávida, a doença de Graves quando não controlada pode ter consequências fetais/neonatais potencialmente graves. As imunoglobulinas estimuladoras do receptor da tirotropina (TRAb) atravessam a placenta, podendo provocar hipertiroidismo. Manifesta-se geralmente nas primeiras horas de vida, mas na presença de terapêutica antitiroideia materna, a sintomatologia pode surgir mais tardiamente. Descreve-se o caso de um recém-nascido, filho de mãe com doença de Graves, com bócio congénito. Ao 8º dia de vida, apresentou hipertiroidismo que se manifestou por taquicardia transitória. Pretende-se com este caso alertar para a necessidade de manter vigilância clínica e analítica durante os primeiros dias de vida dos filhos de mães com doença de Graves. O valor de TRAb materno é útil, permitindo antever o risco de hipertiroidismo neonatal.

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