Ventilação Mecânica numa Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos

Authors

  • Santos M.
  • Macedo A.
  • Vale M. C.
  • Marques A.
  • Fernandes I.
  • Estrada J.
  • Ramos J.
  • Ventura L.
  • Valente R.
  • Barata D.
  • Vasconcelos C.

DOI:

https://doi.org/10.25754/pjp.1995.5907

Keywords:

Ventilação mecânica, Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos

Abstract

Os autores fazem a análise dos doentes submetidos a ventilação mecânica na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do Hospital de Dona Estefânia, num período de 33 meses, desde a sua abertura em Abril de 1991 até ao final de Dezembro de 1993.

Neste período foram internadas na Unidade 1513 crianças, das quais 264 (17.4%) foram ventiladas.
A idade dos doentes ventilados variou entre os 28 dias e os 15 anos (média = 2.9 anos).

De acordo com o Sistema de Classificação Clínica (CCS), 44 (16.7%) dos doentes pertenciam à classe III e 220 (83.3%) à classe IV. Os índices médios de Intervenção Terapêutica (TISS) e do Risco Pediátrico de Mortalidade (PRISM), no primeiro dia, foram respectivamente de 29.5 (min. = 9; max. = 75) e de 13.6 (min. = 0; max. = 50) pontos.

A insuficiência respiratória constituiu o principal motivo de ventilação e a modalidade preferida foi a pressão controlada, utilizada em 201 doentes — 76.1%.

A duração média da ventilação foi de 123.7 horas (min. = 30 minutos; max. = 9624 horas).

A taxa de ocupação dos ventiladores nos anos de 1991, 1992 e 1993, foi respectivamente de 47.8%, 36.4% e de 53.2%.

Registaram-se complicações relacionadas com a ventilação em 52 crianças (19.7%), sendo a atelectasia a mais frequentemente observada.

A mortalidade foi de 31.1%, não se tendo relacionado nenhum óbito directamente com a ventilação mecânica.

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