Dilatação dos Ventrículos Cerebrais Laterais do Recém-Nascido e Atitude Terapêutica

Authors

  • Maria Joana Saldanha
  • Álvaro Birne

DOI:

https://doi.org/10.25754/pjp.1998.5639

Keywords:

Recém-nascido, dilatação ventricular cerebral, ecografia transfontanelar

Abstract

A atitude terapêutica perante um recém-nascido com uma dilatação dos ventrículos cerebrais laterais é ainda objecto de alguma controvérsia, no que respeita quer ao tratamento ideal, quer à melhor altura de o prescrever, indicações que variam ainda com a etiologia subjacente. Foram estudados retrospectivamente os casos diagnosticados na Maternidade Dr. Alfredo da Costa de 1991 a 1994. De 71 processos de recém-nascidos com dilatação ventricular e usando a classificação de Levene, em 32 verificou-se uma dilatação acima do Percentil 97, dos quais 25 com características de hidrocefalia. Destes 32, em 22 as dilatações foram secundárias a hemorragia intraventricular, em 7 associaram-se a patologia malformativa do sistema nervoso central e nas restantes 3 não se verificou nenhum dos factores anteriores. Foi significativa a relação entre a necessidade de terapêutica específica e dilatação hidrocefálica, em comparação com dilatações até 4 mm acima do P97. Só obtivemos dados após a alta em 43,7% das crianças, tendo a grande maioria das observadas sequelas do desenvolvimento psico-motor.

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