Aleitamento Materno: A Prática Hospitalar e o Sucesso das Medidas de Implementação do Aleitamento Maternoaté aos 6 Meses de Vida

Authors

  • Ana Sofia Branco
  • Cristina Bastardo
  • Margarida Albuquerque
  • Graça Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.25754/pjp.2004.5014

Keywords:

Aleitamento materno, prevalência

Abstract

Os autores efectuaram estudo prospectivo com os objectivos de: avaliar a eficácia de práticas/atitudes de suporte do aleitamento materno durante o puerpério, na prevalência da amamentação no I°, 3° e 6° mês de vida e comparar os resultados com os obtidos num estudo similar, efectuado em 1995, antes da implementação das atitudes referidas.

Este estudo envolveu 145 díadas mães-filho e baseou-se num inquérito realizado às puérperas após o parto na Maternidade do Hospital de Santa Maria.

Amamentaram durante mais tempo as primíparas, as mães com curso médio de escolaridade e as que não tinham recebido suplementos durante o internamento; resultados estes consistentes com os do estudo previamente efectuado.

O tempo que decorreu entre o parto e a I' mamada ao peito foi injustificadamente prolongado: 2,9h para partos eutócicos, 5,6h para forceps e ventosas (inferior à média anterior) e 14,7h para cesarianas (superior à média anterior). A percentagem de suplementação manteve-se elevada (52,1%).

A prevalência do aleitamento materno no 1° mês de vida foi de 84,8%; 62,7% aos 3 meses e 35,2% aos 6 meses, números muito superiores aos obtidos em 1995 (61,5% - 33,6% - 4,8% respectivamente).

Constatámos um aumento de cerca de um mês no tempo médio global do aleitamento materno.

Os autores discutem a necessidade de reduzir a percentagem de suplementação e a implementação de atitudes de suporte do aleitamento materno principalmente ao nível dos Cuidados de Saúde Primários.

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