Anorexia Nervosa: proposta de linhas orientadoras
DOI:
https://doi.org/10.25754/pjp.2009.4484Abstract
“A doente engana de má fé a família; a família enganada, engana de boa fé o clínico; o clínico, se estiver atento, não se deixará enganar… e o clínico deverá ser meigo e enérgico, afável e intransigente, mão de ferro e luva de veludo e assim, demonstrar que não será cúmplice na ruína da saúde e na perda de uma vida…é que a anoréctica, não quer os alimentos, nem vê-los, mas pensa neles o dia inteiro.”
Prof. Elysio de Moura
Uma vivência distorcida leva a comportamentos extremos para se atingir um “corpo ideal”, que afinal é sempre inatingível. A anorexia exige uma entrega total e nada dá em troca. É uma doença mediatizada que vai de encontro à imagem actual do “sucesso”. Mas o doloroso sofrimento que acarreta e o número crescente de jovens que atinge leva a que se repensem constantemente, atitudes e gestos.