Para uma história clínica (I)
DOI:
https://doi.org/10.25754/pjp.2011.4155Abstract
Recorda-se a técnica e a arte do interrogatório sublinhando a importância crucial do primeiro encontro e da primeira pergunta; tendo o cuidado de envolver também a criança no diálogo (verbal, quando possível; não verbal sempre) e de evitar que a formulação das perguntas (ou a sua inoportunidade) acentue a preocupação ou condicione a resposta; insistindo na simplicidade, rigor e clareza da linguagem adequada ao nível social dessa família e na necessidade de descrever factos e não interpretações; na oportunidade da inspecção desde o início da consulta; na importância da cronologia para a interpretação dos dados. A história implica uma relação temporal: pode registá-lo num gráfico de evolução dos sintomas com o tempo como abcissa.Evite atribuir causalidade à coincidência; nem sempre o que foi é causa do que aconteceu depois. Não é o raio que causa o trovão.
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