Tolerância Oral e Prevenção da Alergia Alimentar

Authors

  • H. Carmona da Mota

DOI:

https://doi.org/10.25754/pjp.2000.5398

Keywords:

Alergia alimentar, tolerância oral, prevenção, dieta, proteínas hidrolisadas, fórmulas

Abstract

Enquanto a alergia alimentar predomina nos primeiros meses de vida, a respiratória acentua-se a partir dessa idade, o que pode ser devido tanto a um mero factor de exposição como ao facto do subsistema imune mucoso digestivo (GALT) ser distinto do respiratório.

A relativa raridade de reacções imunes à ingestão de novos alimentos é atribuída ao fenómeno da tolerância oral — a antítese de imunização.

A tolerância oral depende de exposições repetidas; a ingestão duma dose única sensibiliza, em especial nos primeiros dias de vida. Estes factos explicam o risco dos biberões na Maternidade, a RN amamentados.

O papel da dieta na prevenção de alergia alimentar foi sumariado.

A evicção de alergenos da dieta da grávida não é eficaz; a da mãe que amamenta é ainda experimental.

A evicção de alergenos da dieta da mãe e do lactente, pode reduzir a incidência de alergia alimentar na infância mas não da respiratória.

Nas crianças de alto risco, não amamentadas, devem preferir-se fórmulas intensamente hidrolisadas.

A exposição precoce a múltiplos alimentos pode desencadear eczema atópico em lactentes de risco.

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