Revista de Medicina da Criança e do Adolescente. Porquê?

Authors

  • Fernando Cardoso Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.25754/pjp.2012.641

Abstract

Exmo. Sr. Director da Acta Pediátria Portuguesa,

Prof. Videira Amaral e Meu Caro Amigo,

Passado que é um tempo sobre a minha carta e a sua resposta acerca do subtítulo da Acta Pediátrica Portuguesa (APP) , aqui estou novamente no papel de “impertinente”, muito embora (imagino) o assunto não fosse de molde a desencadear grande polémica nos nossos colegas.

Continuo a pensar que o referido subtítulo deverá ser mudado, apesar de ter tomado em consideração reflexiva alguns dos seus argumentos, nomeadamente os títulos de algumas revistas estrangeiras da especialidade. Em contrapartida aduzo mais alguns à minha tese, dos quais o mais relevante é a própria revista da Ordem dos Médicos, orgão oficial de “todos nós”, profissionais da Medicina portuguesa, ao elencar as especialidades (e respectivos presidentes), designar aquilo a que vulgarmente chamamos “Pedopsiquiatria” por... Psiquiatria da Infância e da Adolescência! Neste caso sim, ambos sinónimos e não redundâncias. Junto ainda o facto de, recentemente, ter sido editado (Editora Principia) um trabalho coordenado pelo Prof. Daniel Sampaio, da Fundação Gulbenkian, que fala das “Crianças e jovens em risco/ Família” (não sei em se o título é mesmo este) e aqui sim, “crianças e jovens...”

Volto a propor que a “nossa” APP fique sem subtítulo ou então (melhor ainda!) o actual seja substituído por um arranjo resumido da feliz designação de Pediatria que a idónea comissão que escreveu o documento “Pediatria em Portugal anos 80” (aduzido na sua resposta). Seria: Da concepção à adolescência. Porque não? Aliás, porque o novo acordo ortográfico assim o obriga, ao mudar de “Acta” para “Ata”, seria só mais uma (e substancial) mudança...

Downloads

Download data is not yet available.

Issue

Section

Letters to the Editor

Most read articles by the same author(s)