Intoxicações em Pediatria. Casuística de Dois Anos do Hospital de Dona Estefânia

Authors

  • António Macedo
  • Margarida Santos
  • M. Carmo Vale
  • Isabel Andrade
  • Isabel Barata
  • Nuno Andrade
  • Paula Luís
  • Carlos Vasconcelos
  • João Carapau

DOI:

https://doi.org/10.25754/pjp.1997.5661

Keywords:

Intoxicação, Prevenção, Criança

Abstract

Os autores analisaram retrospectivamente as fichas clínicas das 221 607 crianças assistidas no Serviço de Urgência do Hospital de Dona Estefânia no período compreendido entre 1 de Abril de 1991 e 31 de Março de 1993, seleccionando os casos relacionados com a ingestão de produtos potencialmente tóxicos. Das 626 crianças seleccionadas para o presente estudo, 460 foram internadas. Embora as intoxicações acidentais continuem a ser as mais frequentes — 87%, realça-se o aumento significativo do número de intoxicações voluno tárias — 7,4%, relativamente ao observado em casuísticas anteriores consultadas. Em relação ao tipo de tóxico envolvido, embora as intoxicações medicamentosas tenham sido as mais observadas — 59%, as situações mais graves, incluindo todos os oito casos com sequelas, relacionaram-se com as intoxicações de causa não medicamentosa, nomeadamente cáusticos e organofosforados.

Apesar da evidência de uma evolução favorável, as Intoxicações em Pediatria permanecem um factor de preocupação de todo o pessoal de saúde, realçando-se a importância da prevenção primária como forma de diminuir a sua incidência.

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