A Ressonância Magnética fetal nas lesões destrutivas do Sistema Nervoso Central

Authors

  • Carla Conceição
  • Constança Jordão

DOI:

https://doi.org/10.25754/pjp.2009.4471

Abstract

Resumo: Desde os primeiros estudos de avaliação da normal morfologia e de anomalias do cérebro fetal por ressonância magnética (RM), progressivamente incrementados pelo desenvolvimento de sequências rápidas de aquisição, a RM fetal afirmou-se como uma técnica útil e válida para o diagnóstico da patologia do sistema nervoso central. Na actualidade é usada complementarmente à ecografia e pode fornecer informações adicionais úteis, sendo um importante contributo para a avaliação pré-natal, não só no diagnóstico destas patologias mas também no seu prognóstico. As alterações adquiridas/destrutivas do cérebro fetal representam a terceira indicação mais frequente para a realização de RM fetal, logo após a avaliação de ventriculomegalias e de malformações. Neste artigo, revêem-se alguns conceitos importantes relacionados com a patologia hipóxico-isquémica, hemorrágica e infecciosa e faz-se uma revisão sobre as alterações detectadas por RM. Estas alterações são variadas e englobam a ventriculomegalia, hemorragias intra-cranianas de diferente localização, leucomalácia peri-ventricular, cavidades parenquimatosas, hidranencefalia, calcificações, irregularidade do contorno ependimário, perda do padrão em multi-camada, septações e níveis intra-ventriculares, edema e atrofia, podendo também ser encontradas alterações de tipo malformativo em casos de agressões precoces.

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