Consulta de Uronefrologia Pediátrica. Experiência de Três Anos e Meio

Authors

  • Paula Martins
  • Clarisse Jacinto
  • Lígia Domingues
  • Nuno Lynce

DOI:

https://doi.org/10.25754/pjp.1998.5564

Keywords:

Uronefrologia, consulta, criança

Abstract

Os autores pretenderam verificar se a abertura de uma Consulta de Apoio de Uronefrologia Pediátrica no Hospital de Cascais evitava a deslocação de crianças da sua área de residência ao hospital central de referência. Para o efeito, procederam à análise casuística das consultas efectuadas no período de 1 de Agosto de 1992 a 31 de Dezembro de 1995. Simultaneamente estão a divulgar os protocolos de actuação adoptados consoante o motivo de consulta.

As variáveis estudadas englobaram idade, sexo, origem, motivo de envio e diagnóstico definitivo. Fez-se uma análise descritiva da frequência das mesmas.

Foram consultadas 173 crianças e efectuadas 730 consultas, sendo a taxa de abandono de 18,5%.

A maioria das crianças (40%) foi enviada após internamento e apenas 5% foram enviadas dos centros de saúde.

O motivo de consulta mais frequente foi a Infecção Urinária. Das crianças com Infecção Urinária, 22,6% tinham Refluxo Vesico-Ureteral e destas, 66,6% tinham cicatriz renal. A cicatriz renal sem Refluxo-Ureteral verificou-se em 9,4% das crianças.

Do total de crianças observadas, 17,9% tinham hematúria. Neste grupo, o diagnóstico mais frequente foi a nefrite da Púrpura de Henoch-Shonlein.

Na suspeita pré-natal de dilatação pielocalicial, a concordância de Eco pré-natal/Eco pós-natal foi de 60%.

Observaram-se sete crianças com enurese e seis com síndrome nefrótico.

Houve necessidade de enviar a uma consulta no hospital central apenas duas das 173 crianças, ambas com síndrome nefrótico não corticossensível.

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