Mortalidade numa Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos. Análise e Algumas Considerações Éticas

Authors

  • M.ª C. Vale
  • J. Estrada
  • M. Santos
  • A. Marques
  • L. Ventura
  • J. Ramos
  • C. Vasconcelos

DOI:

https://doi.org/10.25754/pjp.2001.5247

Keywords:

Cuidados Intensivos Pediátricos, Mortalidade, Limitação Terapêutica, Morte Cerebral, Decisão de Não-Reanimação, Ética.

Abstract

Efectuou-se a análise retrospectiva de 184 dos 200 óbitos registados na UCIP do HDE, no período compreendido entre Abril de 1991 e Março de 1997.

A análise efectuada visou essencialmente aspectos relacionados com o tipo de intervenção e investimento terapêutico, processo de tomada de decisão e a abordagem da morte em pediatria.

A expectativa de intervenção terapêutica, à entrada, era curativa em 96 (52,2%) casos, paliativa-curativa em 44 (23,9%), paliativa não-curativa em 39 (21,2%) e de cuidados terminais em 5 (2,7%).

Nos 184 casos analisados o investimento terapêutico inicial foi total em 178 (96,7%). Ao longo do internamento ocorreu uma modificação desse investimento terapêutico em 71 (38,6%) casos.

Assim, dos 184 falecidos, 107 (58,2%) faleceram na sequência de reanimação cárdio-respiratória não eficaz, isto é, com investimento total e 77 (41,8%) com limitação de investimento. Nestes últimos, em 19 (10,3%) casos houve diagnóstico de morte cerebral, em 47 (25,5%) decisão de não-reanimação, e em 11 limitação terapêutica.

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