Comentários ao número de Verão da Acta Pediátrica Portuguesa (2008:39(4))

Authors

  • Sónia Pimentel
  • Rita Silva
  • Eulália Calado

DOI:

https://doi.org/10.25754/pjp.2008.4619

Abstract

Um caso clínico envolve um problema e a sua solução. A descrição deve permitir que o leitor faça o seu próprio raciocínio tal com se fosse o médico responsável; assim se estimula o raciocínio clínico e se capta o interesse do leitor. Começar a descrição de um caso clínico pelos antecedentes pessoais e familiares é meio caminho andado para desinteressar o eventual leitor. Era o que acontecia com o ensino da História do meu tempo; gastava-se tanto tempo a ensinar Grécia e Roma que nunca se chegava às guerras liberais.

O livro único do ensino liceal de História, de António Mattoso, falava das guerras púnicas. Para além da estranheza de chamar púnicas a guerras entre romanos e cartagineses, a introdução rezava assim: “Os mamertinos, piratas da Campânia, foram atacar Hierão, rei de Siracusa...”

Sempre gostei de História mas detestava as “guerras púnicas”.

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