Fotoprotecção na Criança
DOI:
https://doi.org/10.25754/pjp.2008.4593Abstract
Resumo: Do espectro da radiação solar que atinge a superfície terrestre, a radiação ultravioleta (UVA e UVB) é a principal responsável pelas reacções cutâneas benéficas e nefastas. Os efeitos biológicos dos raios UV sobre a pele dividem-se em fenómenos precoces, como acção térmica, anti-raquítica, pigmentação imediata e acção anti depressiva, fenómenos tardios, como o eritema actínico ou queimadura solar, pigmentação retardada, hiperplasia epidérmica, imunossupressão, e efeitos a longo prazo, como heliodermia e fotocarcinogénese. Vários agentes interferem na transmissão da radiação UV à pele humana. De entre estes, destacam-se os agentes fotoprotectores naturais existentes na atmosfera e na pele, agentes fotoprotectores físicos e os filtros UV presentes nos protectores solares de aplicação tópica. A acção carcinogénica da radiação UV é actualmente reconhecida e indiscutível. A exposição a este tipo de radiação é a principal causa para o desenvolvimento de cancro cutâneo não melanoma, existindo também uma associação entre o desenvolvimento de melanoma maligno e exposição solar intensa e curta, que resulta em queimaduras solares, em idade pediátrica. Deste modo, a promoção de programas de fotoeducação e fotoprotecção é importante na prevenção da redução do cancro cutâneo, sendo premente a necessidade de sensibilização não só dos prestadores de cuidados de saúde, mas também da população em geral, nomeadamente pais, educadorese as próprias crianças, para que adquiram hábitos de convívio saudável com o sol.
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