Para uma história clínica (II)

Authors

  • H. Carmona da Mota

DOI:

https://doi.org/10.25754/pjp.2011.4171

Abstract

Sublinha-se a utilidade da inspecção e a necessidade de estar atento desde o início da consulta. A inspecção será feita como se esta pudesse dispensar o exame físico. O exame clínico deve ser oportunista; cabe ao médico aproveitar as oportunidades. Observar de maneira que a criança sinta estar a ser atendida e não examinada; começar por um tele-contacto – um sorriso ou uma palavra bastam. Escolher o que considerar essencial fazer no exame físico - dois ou três exames prioritários e, antes de os realizar, imaginar os resultados esperados. É desnecessário pedir licença à criança mas é indispensável dizer o que se vai fazer e para quê; no fim do exame dizer-lhe o que encontrou. A consulta terminará com uma explicação e uma proposta terapêutica sem esquecer o prognóstico. Se o diagnóstico não for óbvio, explicar a estratégia programada e a evolução esperada.Aconselha-se a escrever a história na forma de novela policial – há que prender o ouvinte/leitor de modo a fazê-lo participar na tentativa de interpretação do enredo.

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Issue

Section

Educação Médica