Associação Entre Ganho Ponderal Acelerado no Primeiro Ano de Vida e Obesidade Infantil: Um Estudo Retrospetivo em Unidades de Saúde Familiar do Grande Porto

Authors

  • Pedro Miranda
  • Débora Paiva Monteiro
  • Helena Fernandes Unidade de Saúde Familiar do Mar, Agrupamento de Centros de Saúde Póvoa de Varzim / Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Portugal
  • Inês Videira Unidade de Saúde Familiar Saúde em Família, Agrupamento de Centros de Saúde Maia / Valongo, Pedrouços, Portugal
  • Lígia Sousa Unidade de Saúde Familiar Ramalde, Agrupamento de Centros de Saúde Porto Ocidental, Porto, Portugal
  • Pedro Barbosa Unidade de Saúde Familiar Maresia, Unidade Local de Saúde de Matosinhos, Matosinhos, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.25754/pjp.2017.11964

Keywords:

Criança, Ganho de Peso, Obesidade Pediátrica, Qualidade de Vida, Saúde Infantil

Abstract

Introdução: A associação entre ganho ponderal acelerado no primeiro ano de vida e obesidade na infância está descrita na literatura. Pretendeu-se estimar essa associação, considerando a obesidade aos 3 anos de idade.

Métodos: Estudo de coorte retrospetivo de crianças nascidas em 2011, com dados do SClínico®. Converteram-se em z-scores os pesos ao nascimento e ao ano de vida, cuja diferença traduz o ganho ponderal, acelerado se z-score ≥ 0,67. Converteu-se em z-score o índice de massa corporal aos 3 anos, definindo-se obesidade se > 3 e peso excessivo (excesso de peso + obesidade) se > 2. Compararam-se o sexo, a idade, o índice de massa corporal e hábitos tabágicos maternos, a duração de aleitamento materno e o ganho ponderal acelerado das crianças obesas / não obesas e com peso excessivo / sem peso excessivo. Calculou-se a odds ratio pelo modelo de regressão logística.

Resultados: Foram incluídas 328 crianças, 51,2% do sexo feminino, com peso médio à nascença 3,224 kg, aos 12 meses 9,799 kg e aos 3 anos 15,520 kg. Aos 3 anos 1,8% tinham obesidade e 10,1% peso excessivo. Verificou-se ganho ponderal acelerado no primeiro ano em 24,1%, mas sem associação significativa com obesidade aos 3 anos. Contudo, verificou-se que ganho ponderal acelerado, obesidade e tabagismo maternos estavam associados a peso excessivo aos 3 anos.

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Author Biographies

Pedro Miranda

Unidade de Saúde Familiar Eça de Queirós, Agrupamento de Centros de Saúde Póvoa do Varzim / Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Portugal

Débora Paiva Monteiro

Unidade de Saúde Familiar Pirâmides, Agrupamento de Centros de Saúde Maia / Valongo, Maia, Portugal

Published

2017-05-18

Issue

Section

Original articles